9.8.12

Felicidades




E lá esteve ele, mais uma vez em uma encruzilhada da vida, onde parar, pensar e calcular a probabilidade de se alcançar a felicidade por determinado caminho é fundamental.

Buscar a felicidade é algo que quase todos nós fazemos, todavia são raros os que a buscam de maneira racional e com sobriedade, devido a constante associação de felicidade com bens materiais.

Mas para ele a felicidade ainda era um genuíno sentimento, o qual ganhava forma e cor no azul ciano dos olhos daquela menina, olhos que expressavam uma alma pura e sem vícios ou rastros de felicidade comprada em algum varejo por aí. Por isso era difícil compreender o porquê de seguir para outro caminho, se para ele a felicidade estava ali e em torno daqueles olhos.

Alguns podem dizer que “a vida é mesmo assim” e outros que “há coisas que não se pode entender”, e na verdade ele não precisa entender tudo o que acontece, mas sim ter orgulho do que já se fez e do que ainda está fazendo. Se ele já havia encontrado a felicidade e mesmo assim a vida lhe fez seguir por outros caminhos, talvez seja os desígnios para seguir adiante e encontrar outras felicidades, felicidades de outros “eles”.

Enfim esse texto não precisa acabar... só precisa continuar...