E lá esteve ele, mais uma vez em uma
encruzilhada da vida, onde parar, pensar e calcular a probabilidade de se
alcançar a felicidade por determinado caminho é fundamental.
Buscar a felicidade é algo que quase todos
nós fazemos, todavia são raros os que a buscam de maneira racional e com
sobriedade, devido a constante associação de felicidade com bens materiais.
Mas para ele a felicidade ainda era um
genuíno sentimento, o qual ganhava forma e cor no azul ciano dos olhos daquela
menina, olhos que expressavam uma alma pura e sem vícios ou rastros de
felicidade comprada em algum varejo por aí. Por isso era difícil compreender o
porquê de seguir para outro caminho, se para ele a felicidade estava ali e em
torno daqueles olhos.
Alguns podem dizer que “a vida é mesmo assim”
e outros que “há coisas que não se pode entender”, e na verdade ele não precisa
entender tudo o que acontece, mas sim ter orgulho do que já se fez e do que
ainda está fazendo. Se ele já havia encontrado a felicidade e mesmo assim a
vida lhe fez seguir por outros caminhos, talvez seja os desígnios para seguir
adiante e encontrar outras felicidades, felicidades de outros “eles”.
Enfim esse texto não precisa acabar... só
precisa continuar...